3. Ação e Reação Mental com os “Clientes” do OJ
O comportamento das pessoas com quem interagimos não podemos mudar. Mas a nossa ação e a reação (ou até mesmo "não reação") no relacionamento com os outros é possível alterarmos. Ou seja, não podemos mudar os outros, só a nós mesmos.
É uma questão de auto-conhecimento e auto-percepção.
Em que momentos do trabalho fico mais tenso?
Costumo ficar ansioso? Quando fico, isto afeta a rotina com esquecimentos ou procedimentos não tão corretos do que quando estou calmo?
Como o medo (da violência, do trânsito, dos “clientes”) afeta meu dia de trabalho?
Sinto raiva frequentemente, seja dos “clientes” ou de meus superiores?
Ajo com prejulgamentos e preconceitos com relação aos destinatários dos atos judiciais?
Podemos não perceber, mas estes componentes de tensão, ansiedade, medo, raiva e prejulgamentos estão muito presentes na rotina de trabalho de um oficial de justiça.
Estes estados mentais condicionarão nossas ações, condicionarão a reação das pessoas com que interagirmos e, mais importante, influenciarão nosso ânimo e bem-estar ao final dos dias, meses e anos que passamos cumprindo mandados.
No próximo post “O sentimento de raiva no trabalho do oficial de justiça”
Paz e Luz! Beto Vasquez
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